"Muitas escolas trabalham com a ideia de que a criança precisa ter pré-requisitos para ser alfabetizada, e lançam mão de atividades cujo objetivo é o desenvolvimento de certas habilidades motoras, como cobrir linhas pontilhadas ou andar sobre as linhas, fazendo o contorno das letras. Aplicam testes que acreditam ter a capacidade de detectar se a criança está pronta para ser alfabetizada.
Em muitas práticas, inicia-se o trabalho com base na cópia de letras, associando-se ao seu valor sonoro. Geralmente, essas letras são dadas de forma progressiva: primeiro as vogais e depois as consoantes. Desse modo, considera-se que a aquisição da base alfabética está ligada à codificação, transformando unidades gráficas em unidades sonoras.
Após essa fase, inicia-se um trabalho de memorização das sílabas, objetivando a formação de palavras.
Todos nós fomos alfabetizados desse modo, e não há nada de errado nisso, mas, de acordo com as últimas pesquisas realizadas com base na análise das produções das próprias crianças e que tem considerado o processo de alfabetização sob a perspectiva dessas crianças, sabemos que as crianças não são apenas receptoras de informações, mas constroem seu próprio conhecimento." (Aline C. Souza)
Vejamos então:
gladenice.dasilva@yahoo.com.br






Nenhum comentário:
Postar um comentário