Os meios de comunicação de massa se instalaram na sociedade como sendo canais ou vias de propagação dos interesses capitalistas voltados para o desenvolvimento cultural, social e econômico e, dessa forma, ocorreu a uniformização dos padrões de vida dos seres humanos, para a qual denominou-se globalização cultural.
Apresenta-se assim, uma Nova Ordem, a Ordem da Informação, vista hoje como um projeto neoliberal com tendência de globalizar inclusive as desigualdades e os desequilíbrios. E, a partir de então, modifica-se o modo de viver dos indivíduos e todos vêm aprendendo uma nova forma de fazer passar o tempo e de aprender (ou desaprender), tendo como principais professores eletrônicos, a televisão, o celular e o computador. Todavia, quando o indivíduo ‘deixa de’ pensar, sentir, viver e/ou agir frente ao mundo, ele perde o controle do seu próprio eu/sujeito e surge então, a alienação deste sujeito. Rolnik (1989, p.232-233) explica esta alienação quando diz: “a voz da mídia que fala pela nossa voz, inteiramente estilizados dos pés a cabeça. Somos uma voz sem voz própria”.
Percebe-se que o advento da informação nestes tempos de Globalização em que a tecnologia digital, mais precisamente falando, a internet, se tornou a principal ferramenta à disposição dos indivíduos que estão rapidamente mudando seus hábitos e, ao invés de buscarem uma boa formação, sem perceberem, estão entrando numa veloz e descabida alienação. Sujeitos usam de forma indevida a automação e, vivem num momento com riscos de uma revolução na sociedade.
A presença de computadores e da internet nas escolas já é uma realidade, porém, são escassas as reflexões, as críticas em prol de bons métodos de uso destas tecnologias nas salas de aula.
Eis que, surge a necessidade urgente em tornar os profissionais da educação ser mais pensante do que já o são até o então momento, em prol de uma educação com patamares que deverão ser superados. Fala-se da presença do computador e da internet em nossas escolas onde muitas vezes o educando sabe manusear melhor do que os profissionais da escola. È necessário então, que as escolas busquem formar seus educadores para que estes estejam aptos a conduzirem sob maiores perspectivas do seu alunado, tudo aquilo que diz da educação para o novo. É o advento da globalização presente na escola , obrigando os educadores a ir além do que já sabem, a fim de ensinarem para uma formação mais saudável, ética, e responsável frente ao mundo da cibernética.
A escola necessita urgentemente olhar com novos olhos para a questão das novas tecnologias que estão surgindo e chegando até elas, não esquecendo que a informação que chega por meio do papel é casamento sólido com a informação digital, sabendo a escola, como selecionar cautelosamente o que poderá acrescer no conhecimento dos seus educandos, para que estes, sejam colocados à disposição da sociedade em constantes mudanças tecnológicas em seu âmbito geral, como indivíduos preparados para atuarem em todos e quaisquer meio de trabalho e/ou convivência que exija o mínimo de conhecimento em prol desta era da informação digital que este mundo globalizado nos impõem.
A presença maciça de novos equipamentos de informação na sociedade civil, apresenta uma realidade facilmente observável, onde a demanda do uso destes equipamentos, parece vir de encontro a uma necessidade de justificar as promessas de mudança que estes mesmos equipamentos impõem e/ou propõem à sociedade. Contudo, não se pode esquecer que a informática é um destes e, vem ser um recurso a mais à disposição e, como tal, pode-se usufruir plenamente de suas inovações. Para tanto, deve-se conhecer as potencialidades destes equipamentos, seus limites e, estar consciente das conseqüências de seus usos e eventuais abusos. Assim, justifica-se a necessidade de o corpo docente das escolas e das famílias, conhecer tais meios de informações e saber como estar utilizando tais recursos, os melhores softwares e sites, para a otimização de suas aulas e/ou aprendizado, proporcionado aos educandos, uma interação mais consciente com as TICs[1], e uma melhor e mais rica interação com a sociedade, pois, ter um computador hoje, deixou de ser um privilégio e passou a ser uma necessidade. As pessoas utilizam o computador, sem precisar conhecer eletrônica. Assim, o computador tornou-se uma ferramenta importante e comum na transmissão da informação, auxiliando a todos em suas profissões e nos afazeres do dia-a-dia. Cabe às escolas e às famílias adequarem-se a esta nova realidade que se apresenta, criando uma simples sala e/ou laboratório de informática e disporem de mais meios para a interação comunicacional dos seus com a sociedade. E, cabe ao corpo docente das escolas, buscarem incluir em seus planos de cursos os softwares adequados a fim de atenderem as necessidades educacionais que o século XXI exige.
Nenhum comentário:
Postar um comentário