Atualmente o tema educação e o processo de
ensino-aprendizagem têm sido amplamente discutidos em diversos meios de
comunicação. Metodologias, materiais didáticos, integração da família na
escola, capacitação de professores, são assuntos freqüentemente abordados.
Quando vemos alguma informação ligada à educação, vez ou
outra nos recordou de alguns professores que tivemos em nossa vida escolar. Do
infantil até o ensino médio, na graduação ou na pós-graduação, vários foram os
profissionais que estiveram lecionando na sala de aula onde estávamos
matriculados.
Alguns deles nos lembramos pelo companheirismo, outros pela
rigidez na condução do conteúdo, uns pela excelente didática e outros pela
total ausência dela.
O curioso é que normalmente nos lembramos daqueles que foram
excelentes professores e, também, dos que foram péssimos. Raramente nos
lembramos dos professores medianos.
Isso porque ficam guardadas em nossa memória as experiências
que se diferenciam das nossas expectativas, ou seja, aquelas que foram
positivamente além daquilo que imaginávamos e, da mesma forma, temos facilidade
de registrar aquelas que ficaram aquém.
Por que alguns professores conseguem envolver seus alunos na
compreensão dos conteúdos, na discussão e participação em sala de aula e outros
não? O que caracteriza esse professor considerado bem-sucedido? De qual
natureza são os recursos internos de que dispõem os educadores e que desenham
sua competência?
Educar pessoas não é uma tarefa fácil, e a profissão de
educador é uma das mais desafiadoras e exigentes. O relacionamento com o aluno,
lidar com a sensibilidade e a curiosidade da criança, a inquietude e o
dinamismo da juventude, a transformação de saberes e a internalização de
valores educativos, são atividades que exigem profissionalismo, preparação e
amor pela educação.
De uma forma geral percebemos que virou moda “desacreditar”
da profissão de professor, vemos até mesmo professores falando mau de seu
próprio ofício. Porém temos visto professores que dão um verdadeiro show de
desempenho em sala de aula. Para estes dou o nome de PROFESHOW!
O Profeshow é aquele que ama sua profissão, é pesquisador,
movido por desafios e pela necessidade de aperfeiçoamento contínuo. Propicia
aos seus alunos oportunidades de construção e reconstrução do conhecimento,
fundamentado no aprender a aprender, no aprender a pensar, no aprender a ser,
no aprender a conviver, como formas para ampliação da compreensão do mundo.
O Profeshow inova em sua metodologia,entende que não existem
trinta alunos em sua sala, mas sim trinta pessoas, e que cada indivíduo
necessita de estímulos diferentes para que ocorra o aprendizado. O Profeshow é
motivado e motivador, inspirado e inspirador em suas atitudes. Excelente comunicador,
ele sabe que é preciso conquistar a atenção, o respeito e a admiração.
O Profeshow fez a escolha pela área de educação, ele é
“professor na plenitude da palavra”, dedicando-se a fazer o melhor pelos seus
alunos, pela sua escola, colegas de trabalho, pela sociedade e pela sua
profissão.
Por outro lado, temos o PROFECHATO. O perfil do Profechato é
exatamente o contrário do Profeshow. Está sempre de mau humor, critica sua
profissão, completamente sem entusiasmo, encara o dia a dia do seu trabalho
como um árduo fardo a ser carregado. Suas aulas são monótonas, sem conteúdo e
sem vida. Aliás, vida é tudo o que falta para o Profechato.
Dizem que a nossa vida é feita de escolhas.
Qual é a sua
escolha?
Ser um Profeshow ou um Profechato?